quinta-feira, outubro 11, 2007

Banda Desenhada em Espanha num rápido olhar (II) - Autor (F.Ibañez) e personagens (Mortadelo y Filemón) de sucesso

Prancha do álbum Mortadelo y Filemón - El balón catastrófico

Claro que Espanha tem um vasto mercado e a população goza de boa capacidade económica. Junte-se a estes "pormaiores" o facto de Francisco. Ibáñez ter uma capacidade, diria eu que inesgotável, para criar situações meio loucas, de comicidade inaudita, para os seus anti-heróis cómicos, Mortadelo y Filemón (transpostos para um filme, com actores, que já foi exibido em Portugal).
Todos estes factores juntos fazem com que desta série já tenham sido publicados 176 números. E, mais espantoso ainda, alguns dos álbuns/episódios têm várias edições, cinco por exemplo tem este El balón catastrófico nº 63 a mais recente (que comprei agora em Badajoz) datada deste ano de 2007, tendo sido a 1ª em 1994, a 2ª em 1995, a 3ª em 1999, a 4ª em 2003, conforme se pode ler na ficha técnica, o que significa uma nova edição de quatro em quatro anos. É pena (muita) que não diga qual a tiragem. Mas não deixa de ser impressionante.
Para saber mais acerca do autor e da obra, visitar:
------------------------------------------------
"Post" anterior relacionado com o tema "BD em Espanha num rápido olhar":
(I) Out. 8 - Um suplemento de jornal: Pequeño País

7 comentários:

El Mo disse...

epá! o que eu me ri com estes personagens! Do melhor.

"- tenho aqui o cartão da T.I.A
- Ai sim, e eu tenho a faca do Tio!"

Esta é uma passagem que me lembro de um episódio que, penso eu, girava à volta de um porco que escondia um importante segredo e que estaria à mercê de um ciganito que quereria fazer umas belas chouriças.

abraços

Geraldes Lino disse...

El Mo (já tinha visto este pseudónimo antes, e tenho a impressão de ter chegado a saber a quem pertence...)
Eu travei conhecimento com esta obra de grande, grande nível humorístico (e quanto aos desenhos, nem se dá por eles, sinal de que correspondem bem ao espírito) travei conhecimento com a série, dizia eu, em edições brasileiras no chamado formatinho, há muitos, muitos anos. O que eu ri com esta louca dupla!
Uma das várias vezes que fui ao Salón del Comic de Barcelona vi pela primeira vez Ibañez, que estava a dar autógrafos. E, como acontece muitas vezes, fazemos uma ideia do artista que não corresponde à realidade. Foi o que aconteceu: eu imaginava aquele autor com um ar ligeiramente louco, a condizer com as peripécias... E deparou-se-me um indivíduo calmo, gordo, careca, vestido bastante formalmente, com ar de chefe de departamento bancário ou coisa que o valha:-)

El Mo disse...

amigo Geraldes Lino

Daqui Manuel Morgado ;)

um abraço

Geraldes Lino disse...

Olá Manuel Morgado
O que é que está agora a fazer em BD?
Saudações bedéfilas.

El Mo disse...

é só passar pelo meu blog e dar uma vista de olhos...

www.manuelmorgado.blogspot.com

Anónimo disse...

Estes "Mortadelo y Filemón" sao hilariantes! Curiosamente tenho um companheiro que é a cara do Mortadelo! O filme, que vai ter uma sequela, deixa muito a desejar... pessoalmente, nao é algo muito interessante e nao consegue transmitir o humor do "tebeo"!
Um abraço "extremeño"
Luis

Geraldes Lino disse...

Olá Luís, tudo bem aí por Badajoz?
Aconteceu com esse filme o mesmo que com outras adaptações da BD ao Cinema. Há excepções: o Sin City, do Frank Miller, e agora o Persépolis, da Marjane Satrapi (que vi no sábado aqui em Lisboa, na semana do Cinema Francês), são para mim duas obras de muito bom nível.